Nicarágua, um país apaixonante

Nicarágua foi uma agradável surpresa! Terra de um povo genuinamente hospitaleiro, de paisagens bonitas e de um ambiente muito simples e rural. E o melhor de tudo é que ainda não está super explorado pelo setor turístico.
De carro, por estradas asfaltadas e por muitas de terra batida, fomos conhecendo uma parte da costa do pacífico. Pelo caminho acompanham-nos as modestas moradias coloridas, as escolas pintadas com as cores da bandeira nacional, os autocarros luminosos com as frases religiosas e as muitas vacas que por vezes teimam em caminhar na estrada também. Fica aqui o relato da viagem que fizemos por este país encantador, em que os dias começaram sempre com um Gallo Pinto. O típico arroz com feijão que também faz parte da gastronomia local da Costa Rica*. Acompanha a maioria dos pratos e pode-se comer a qualquer hora. Mas o mais habitual é comer ao pequeno almoço. 

*achámos o de Nicarágua mais saboroso :)

A capital, Manágua

A passagem por Manágua fui muito curta mas aterrando aqui não quisemos partir à descoberta do país sem antes dar um passeio pela capital.
É na grande Praça da Revolución que se situa o Museu Nacional e a Casa de los Pueblos, que antigamente era a Casa Presidencial. Neste lugar histórico, da celebração do triunfo do povo sobre a ditadura de Somoza, também se encontra a antiga Catedral de Manágua. Esta, uma vez que nunca foi restaurada, tem ainda visíveis as marcas do terramoto de 1972 que abalou a cidade. Daqui descemos até à margem do lago Xolotlán e passeámos junto às suas águas. As metálicas "árvores da vida" adornam esta zona e toda a Avenida Bolívar; são um símbolo do governo do atual Presidente Daniel Ortega.O país marcado por anos de violência e incerteza política, respira agora dias mais tranquilos.

Monumento Ruben Dario

Museu Nacional

Casa de los Pueblos

Antiga Catedral

Malecón

Popoyo e San Juan del Sur: destinos de surf

O relógio marcava as 7 da manhã, o calor era muito e nós já estávamos a dar o primeiro mergulho do dia, em Popoyo. Nesta pequena vila à beira mar os dias parecem ganhar horas. Horas boas passadas na praia, no mar ou simplesmente a relaxar deitados numa rede. Da praia só saíamos quando escurecia. Na memória trago o magnífico pôr do sol a que assistíamos todos os dias. São poucos e muito básicos os restaurantes que se encontram em Popoyo e praticamente todos são negócios familiares. O lugar é tão pequeno que ao fim do primeiro dia já reconhecemos os locais e até mesmo alguns turistas. Estes chegam aqui somente atraídos pelo surf.
Aqui, no meio do nada, com tão pouco mas com tanto, passámos dias muito felizes.

A rua de Popoyo

A praia em frente ao Wild Waves Surf House, onde ficámos hospedados

Os magníficos tons de um entardecer em Popoyo

O Vasco a surfar em Popoyo

 Finca Popoyo

Popoyo

Popoyo

Popoyo

  A caminho de Popoyo

Da atmosfera relaxada de Popoyo seguimos para o ambiente mais movimentado e mais turístico de San Juan del Sur. Esta vila costeira cheia de restaurantes e bares é muito animada à noite. Durante o dia, o melhor é escolher uma das várias praias ao seu redor que são mais bonitas do que a da vila.
A Praia Maderas é uma das praias de surf mais popular. É muito bonita e tem um ótimo ambiente.  Foi tão bom passar aqui o dia e desfrutar de um pôr do sol de tirar o folêgo.

Praia Maderas

Praia Maderas

Praia Maderas

Praia Maderas

Praia Maderas

Pôr do Sol na Praia Maderas

San Juan del Sur

San Juan del Sur

San Juan del Sur

Praia Hermosa

Ometepe, a ilha dos dois vulcões

Ometepe é uma ilha no Lago Nicarágua, também conhecido por Lago Cocibolca, desenhada em forma de oito, resultado da presença dos seus dois vulcões: Maderas e Concepción. Este último está activo e na ilha são inúmeras as sinalizações que indicam as rotas de evacuação.
A Moyagalpa, a principal vila de Ometepe, pode-se chegar de ferry, desde San Jorge; as gaivotas acompanham a viagem e a vista é maravilhosa. Aqui alugámos uma mota com a qual percorremos a ilha; é a melhor opção. Nadámos nas águas vulcânicas de Ojo de Água. Passeámos na reserva ecológica Charco Verde. Mergulhámos nas águas do lago que, pela sua imensidão, quase podíamos jurar ser o início de um qualquer oceano. Desfrutámos das vistas deslumbrantes para os imponentes vulcões. Sentimos a paz de uma noite iluminada apenas pela lua cheia.

Em Moyagalpa, prontos para começar a aventura em Ometepe

Ojo de Água

Vulcão Maderas

Vulcão Concepción

Praia Santo Domingo

Vista para o vulcão Concepción, Charco Verde

Charco Verde

Vista do ferry para Ometepe

A linda e colonial cidade de Granada

Quem não gosta de passear por locais alegres? Granada é assim: alegre, bem cuidada e cheia de cor. Vagueámos pela cidade, contemplámos as muitas fachadas bonitas e encontrámos restaurantes charmosos. La Calzada é a artéria principal que sai da Praça Central até à margem do Lago Cocibolca; cheia de esplanadas que se enchem ao fim da tarde e noite. A Praça Central, onde se situa a catedral, é ajardinada e movimentada; além dos muitos turistas que por ali passeiam são muitos os locais que enchem os vários bancos de jardim. Subimos à torre do campanário da Igreja La Merced e desfrutámos de uma vista maravilhosa sobre os telhados de Granada; o amarelo torrado da Catedral sobressai, a luz é fantástica.

Malecón de Granada

Igreja Guadalupe

Granada

Granada

Granada

Vista para a Catedral, Campanário da Igreja La Merced

Igreja de Xalteva

A poucos quilómetros da cidade fica Catarina, uma pequena povoação conhecida pelas suas lojas de plantas. Do seu miradouro somos presenteados com a melhor vista para a Lagoa Apoyo. Além de se ver toda a lagoa vê-se também Granada e o Lago Nicarágua.

Vista sobre a Lagoa Apoyo, Miradouro de Catarina

Nicarágua é um país apaixonante! Eu rendi-me aos seus encantos. E vocês, com vontade de visitar?

Algumas informações práticas

• A moeda de Nicarágua é a Córdoba. Nas caixas multibanco dá para levantar Córdobas e Dólares. A moeda americana é aceite na maioria dos sítios mas o troco é sempre em Córdobas; para um melhor câmbio é bom ter Córdobas no bolso.

• Há wi-fi em todo o lado :)

• Para entrar no país paga-se uma taxa de 5 doláres por pessoa.