sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Dakar, Senegal


Dakar, a capital africana conhecida pelo rali, foi o ponto de partida de uns dias no Senegal. O entusiasmo com a cidade ainda por descobrir fez-nos apanhar um táxi, logo de manhã, em direção ao centro que percorremos a pé. No mapa já tínhamos assinalados os principais pontos turísticos que queríamos visitar.
Dakar é uma cidade que mistura edificios cosmopolitas com o caos típico das cidades africanas. Todo um frenesim de carros, gentes e pó. O comércio que corre paralelo às estradas é abundante e diversificado. Os autocarros são muito coloridos e estão sempre repletos de pessoas. Na zona da Medina, as crianças brincam na rua e as cabras movimentam-se pelos passeios. No mercado de artesanato, todos os comerciantes querem dar a conhecer as suas artes, que de banca em banca se repetem. Não só na capital mas pelo Senegal que fomos conhecendo, descobrimos um povo afável.

Museu de Dakar
Assembleia Nacional
Junto ao bonito Palácio Presidencial,
o qual não pudemos fotografar
Dakar
Praça da Independência

Bonita arquitetura do Hotel Independence
Com o simpático Samba, Praça da Independência

Centro de Dakar

Mesquita
Centro de Dakar
Zona da Medina
Zona da Medina
Zona da Medina
Mercado de Artesanato


Ngor

Em busca de um ambiente mais tranquilo, fomos até à vila de Ngor.
Pelo caminho passámos pelo Monumento da Renascença Africana, o mais alto monumento de África e que representa a independência do Senegal.
Visitámos a aldeia dos pescadores, um autêntico labirinto de ruelas de areia. Conversámos com um local sobre a cultura religiosa do país. Um povo maioritariamente muçulmano mas que diz ter uma relação harmoniosa e respeitadora com os restantes grupos religiosos. Embora actualmente já não se encontrem assim tantas, há, no país, famílias muito numerosas. Esta religião permite a cada homem ter até quatro mulheres e cada mulher pode ter até cinco filhos. Nas famílias de pescadores, cada mulher dá direito a uma piroga, os típicos e coloridos barcos de pesca.
Já sentados numa esplanada, desfrutámos do fim de tarde na praia, que se enche de jogatanas de futebol e de senegaleses a fazer exercício físico. Observámos o ambiente local ao sabor de uma cerveja Flag e divertimo-nos a brincar com o pássaro mais giro e social de todos os tempos. A ilha de Ngor, situada mesmo em frente à praia é muito conhecida pelo surf.
Monumento da Renascença Africana
Na praia em Ngor com vista para a ilha
Ngor
Ngor
Ngor
Pirogas, aldeia dos pescadores em Ngor
thiof, peixe típico do Senegal
Embondeiro na estreita rua da aldeia dos pescadores 
Praia, Ngor
Companheiros de um final de tarde na praia, Ngor
Amigo improvável, Ngor
Um cão e um pássaro, dois amigos improváveis.

Ilha de Gorée

Apanhámos o ferry até à Ilha de Gorée, disfrutando de Dakar visto de uma perspetiva diferente. A uma distância de 20 minutos de barco situa-se este ponto turístico, classificado pela Unesco como Património da Humanidade. 
Ao chegar a Gorée é difícil imaginar o seu passado. Muito bonita, banhada por águas transparentes, foi um dos maiores centros de comércio de escravos. As ruelas, repletas de casas coloridas de estilo colonial, proporcionam-nos um passeio agradável. Aqui, visitámos um dos maiores e mais emocionantes símbolos da ilha, a Casa dos Escravos, que nos leva a viajar no tempo e a conhecer mais sobre a cruel história da exploração humana. A história das viagens sem volta. A história de milhões de Africanos deportados para as Américas. 



Memorial Gorée-Almadies, obra de Oscar Niemeyer





Sala de pesagens, Casa dos Escravos
Casa dos Escravos
Sala das mulheres, Casa dos Escravos



7 comentários:

  1. Continuei a passear e não é que me senti no local! Como sempre, o percurso descrito de uma forma tão natural e as fotos complementares, leva-nos mesmo a viver, virtualmente, os locais visitados.
    Venho cá mais vezes.
    Obrigada.
    Muitos beijinhos para vós.

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  2. Sogrinha, obrigada pelo comentário.
    Fico contente que tenha gostado :)
    Beijinhos

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